A Vitorino Doces começou em 2005! Não exatamente com esse nome, mas foi o início dessa linda trajetória. Meus pais, Fábio Cordeiro e Nilva Flores Vitorino, conheceram um vendedor de doces que ensinou meu pai a fazer bombons em um momento difícil.

Começaram a vender de porta em porta e até montaram uma barraquinha no Mercado Angeloni, em Curitiba. Com o tempo, passaram a atender eventos, e um dos primeiros pedidos marcantes foi o casamento da filha da Rose, Kenndra.

As indicações trouxeram novos clientes, entramos em buffets infantis e casamentos, e minha mãe assumiu a empresa quando meu pai seguiu outros caminhos. Ela investiu em maquinários e fez a Vitorino Doces se tornar referência, chegando a ter mais de 10 buffets parceiros.

Quando tudo parecia encaixado, a pandemia chegou. Os pedidos foram cancelados, tivemos que fechar a fábrica e dispensar toda a equipe. Foi um período difícil, mas os investimentos feitos antes permitiram que nos mantivéssemos.

Com o fim da pandemia, os pedidos voltaram, mas minha mãe, cansada, pensava em vender a fábrica. Chorei muito. Tudo que tive na vida veio dos doces, e imaginar que isso poderia acabar me trouxe uma tristeza profunda.

Foi então que decidi assumir a fábrica. Hoje, estou à frente da Vitorino Doces. Mas tenho algo que meus pais nunca tiveram: uma rede de apoio. E sou imensamente grato por isso!